Visita ao Inhotim
No dia 27 de abril fomos a uma visita ao Inhotim. Na parte da manhã eu e meu grupo (Sarah, Vinicius, João Victor, Mateus, Erick e Enzo) ficamos encarregados de visitar a Galeria Lygia Pape contando com a obra da Lygia Pape. A obra foi feita se espelhando e inspirando nas teias de aranha e como elas somem e reaparecem com a incidência de luz sobre elas, a estrutura se encontra dentro da galeria em uma grande escuridão onde a única iluminação vem das luzes da obra que formam colunas com os fios e que a medida que o espectador caminha ao redor da obra a coluna some e reaparece. Abaixo os desenhos, interno e externo, feitos da obra e da galeria.
Durante a tarde nós ficamos livres para conhecer e visitar outras obras do museu. Eu fui em diversas, confesso que acabei descartando o mapinha e não vou conseguir afirmar quantas e quais foram, mas gostaria de falar da minha preferida. Forty Part Motet, uma obra que reunia oito conjuntos de cincos caixas de som, cada caixa reproduz a voz de um integrante do coral da catedral de Salisbury, captada por microfones individuas. Dentro da galeria é possível andar próxima as caixas e escutar mais de perto a voz da pessoa que saí de apenas uma caixa. Algo muito interessante que aconteceu visitando essa obra foi que eu consegui ir na galeria sozinha apenas com mais uma pessoa, o que foi extremamente importante para a percepção que tivemos da obra, antes do coral começar é possível escutar os murmurinhos, as crianças rindo, os adultos ensaiando ou conversando e é simplesmente incrível. Escutamos duas vezes a obra e na segunda já tinha muitas dezenas de pessoas na galeria e era impossível de diferenciar o que era a conversa das pessoas na sala e o que era a obra, ter visitado a obra vazia foi um grande diferencial.
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